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Pedra na vesícula: o que causa? Qual o tratamento?

Se você (ou alguém próximo) já sentiu uma dor intensa do lado direito do abdômen, que irradia para as costelas e surge algum tempo após alguma refeição, isso pode estar relacionado a um problema de pedra na vesícula.

Também conhecido como colelitíase ou cálculo biliar, esse problema é caracterizado pela formação de cálculos na vesícula que impedem o fluxo de bile para o intestino.

Neste artigo, você vai saber o que causa pedra na vesícula e qual o tratamento adequado para o problema.

Acompanhe!

O que causa pedra na vesícula?

A vesícula biliar é um órgão do sistema digestivo, em formato de pera, localizado logo atrás do fígado, na parte superior direita do abdômen.

Sua principal função é armazenar a bile, um líquido amarelo-esverdeado produzido pelo fígado e constituído de colesterol, sal biliar, pigmentos biliares, imunoglobulinas e água, que é essencial para a digestão de gordura e absorção de algumas vitaminas.

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Devido aos componentes da bile, principalmente o colesterol, existe a possibilidade de se formar cálculos na vesícula que impedem o fluxo do líquido para o intestino.

Alguns dos fatores que podem causar pedra na vesícula são:

1. Obesidade

A obesidade é um dos grandes fatores de risco para a formação de pedras na vesícula. Isso porque uma das consequências do sobrepeso é o aumento de colesterol no organismo, principal responsável pela formação de cálculos. Mulheres e pacientes com obesidade mórbida são os mais atingidos.

2. Perda rápida de peso

Pacientes que perdem peso rapidamente também possuem mais probabilidade de desenvolver pedras na vesícula, inclusive aqueles que passam por cirurgia bariátrica. Isso acontece porque o emagrecimento acentuado causa desequilíbrio no organismo, afetando também a produção de bile.

3. Medicamentos

Alguns tipos de medicamentos podem favorecer o surgimento de pedras na vesícula. Entre eles, estão os fibratos (utilizado para reduzir os triglicerídeos), ceftriaxona (antibiótico semelhante à penicilina), terapia hormonal com estrógeno e anticoncepcionais.

4. Gestação

A gestação passa a ser um fator de risco para o desenvolvimento de pedra na vesícula devido ao menor movimento do órgão, fazendo com que a bile parada se torne mais espessa, aumentando a chance de virar cálculo.

Outros fatores de risco para a formação de pedra na vesícula incluem:

  • Dieta rica em gorduras e carboidratos, mas pobre em fibras.
  • Vida sedentária.
  • Diabetes.
  • Hipertensão arterial.
  • Fumo.
  • Elevação do nível de estrogênio (motivo pelo qual mulheres têm maior tendência para ter pedra nas vesículas do que os homens).
  • Predisposição genética.

Leia também: Dor no estômago pode ser causada por úlcera, gastrite ou pedra na vesícula

Quais os sintomas de pedra na vesícula?

Em alguns casos, a pedra na vesícula não apresenta nenhum tipo de sintoma, principalmente quando a doença está em seu estágio inicial. Porém, quando os cálculos provocam a obstrução das vias biliares, o paciente pode sentir dor intensa do lado direito superior do abdômen, que se irradia para as costas, costelas e restante do abdômen.

Em geral, essa dor tem início entre meia hora e uma hora após as refeições. Ela atinge um pico de intensidade e logo em seguida diminui.

Além disso, a pedra na vesícula pode causar febre, vômitos e náuseas, suores e sensação geral de mal-estar.

Quais sinais indicam que é hora de buscar o médico?

Além dos sintomas mencionados acima, é importante estar atento para alguns sinais de alerta que indicam a necessidade de procurar ajuda médica, seja com um clínico geral, um gastroenterologista ou até mesmo em um pronto-socorro. 

Vejamos:

  • Cólica, náuseas e vômito associados a febre.
  • Amarelamento da pele ou dos olhos.
  • Urina escura.
  • Diarreia constante.
  • Fezes esbranquiçadas.
  • Dor aguda no abdômen.
  • Dor aguda nas costas.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico de pedra na vesícula é feito através de exames de imagem. Geralmente, o médico utiliza a ultrassonografia para detectar os cálculos. No entanto, outros exames podem ser realizados, como a ressonância magnética e a tomografia computadorizada.

Após a confirmação do diagnóstico, é necessário buscar a orientação de um médico gastroenterologista, que fará o tratamento de acordo com o tamanho das pedras e a presença ou não de sintomas.

Existe a possibilidade de pacientes com pedras pequenas ou que não apresentam sintomas realizar o tratamento com medicamentos que ajudam a destruir e dissolver as pedras, eliminando-as pelas fezes. Porém, elas podem demorar anos para sumirem completamente.

No caso de pacientes que apresentam pedras maiores e que apresentam sintomas frequentes, o tratamento mais indicado é a cirurgia para retirada da vesícula, conhecida cientificamente como colecistectomia. Normalmente, essa é a opção mais frequente e eficaz para tratar as pedras na vesícula.

O procedimento é realizado geralmente por meio de videolaparoscopia (câmera) com anestesia geral, favorecendo assim a recuperação rápida do paciente. A cirurgia tradicional, ou seja, por meio de incisão abdominal também pode ser utilizada.

Além disso, também é possível realizar o tratamento com ondas de choque, que quebram as pedras da vesícula maiores em pequenos pedaços, assim como é feito no tratamento de pedra nos rins.

Para sua saúde, IMEB!

Como vimos no artigo, as pedras na vesícula podem ser causadas por diversos fatores, como obesidade, perda rápida de peso, uso de certos medicamentos, dietas pobres em fibras e ricas em gordura, etc.

O diagnóstico da doença é realizado por meio de exames de imagem, e o tratamento mais eficaz é a cirurgia de retirada da vesícula.

O IMEB é referência no Centro-Oeste em exames de diagnóstico por imagem. Entre eles, os utilizados para detectar pedras na vesícula, como ressonância magnética e tomografia computadorizada. Nossa preocupação é sempre oferecer as tecnologias mais avançadas e um time de profissionais experientes e qualificados, para que seu exame seja realizado com todo o conforto e segurança.

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Por: IMEB / Categoria: Saúde e Bem-estar tratamentos

19 de agosto de 2022

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