Engana-se quem pensa que o exame de densitometria óssea se restringe ao diagnóstico da osteoporose em pessoas idosas.
Sua aplicação tem sido muito benéfica para a Medicina Esportiva, pois permite avaliar toda a composição corporal de atletas e praticantes de atividades físicas, e analisar a resposta do corpo aos treinamentos.
Neste artigo, você vai saber um pouco mais sobre a importância da densitometria óssea para os atletas e praticantes de atividades físicas, e entender como funciona o exame. Acompanhe!
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A densitometria óssea para os atletas e praticantes de atividades físicas em geral
Sabe-se que a principal finalidade do exame de densitometria óssea é detectar a osteoporose, uma doença caracterizada pela perda de massa óssea, que deixa os ossos mais frágeis e mais suscetíveis a fraturas.
No vídeo abaixo, o Dr. Renato, do IMEB, explica um pouco mais sobre fraturas e os seus diferentes tipos. Assista:
A osteoporose geralmente está associada ao envelhecimento natural do ser humano, sendo ainda mais comum em mulheres após a menopausa.
No entanto, se de um lado a doença está associada aos idosos, de outro ela pode ser um processo gradativo que se inicia ainda na adolescência, sendo manifestado na fase adulta.
A atenção com a saúde dos ossos deve ser especialmente presente em atletas e praticantes de atividades que exigem muito do seu físico.
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Atletas, no geral, bem como frequentadores de academias com atividades de grande intensidade estão mais suscetíveis a sofrerem lesões e fraturas pela perda de massa óssea, podendo desenvolver, a longo prazo, a osteoporose.
Uma das razões disso é que, ao praticar atividades físicas muito intensas, sem o devido acompanhamento e sem que sejam tomados os cuidados necessários, o organismo poderá reduzir drasticamente a produção de estrogênio (hormônio feminino), responsável pelo fortalecimento dos ossos.
Em caso de atletas que estão perdendo massa muscular ao invés de ganhar, o mais recomendado é que se faça uma avaliação nutricional. O que pode estar acontecendo é um déficit dos nutrientes que o atleta precisa consumir para compensar todo o consumo de energia durante sua prática esportiva.
O exame de densitometria óssea, nesse contexto, fornecerá subsídios para uma avaliação completa da massa muscular do paciente. O exame permite que seja calculado o gasto energético de repouso para, depois, analisar a estimativa do gasto em atividades desportivas e calcular com mais precisão um possível déficit de ingestão alimentar.
O que o exame de densitometria óssea detecta?
O exame de densitometria óssea é considerado, por muitos especialistas, a maneira mais precisa para avaliar a composição corporal, mais especificamente: a gordura, o percentual de massa magra (músculo), e a densidade mineral dos ossos. A massa mineral, inclusive, é medida com base na concentração de cálcio e é comparada com valores de referência que levam em conta a idade e o sexo do paciente.
Dessa forma, o exame é eficaz não só para saber com exatidão quanto do peso de cada pessoa — ou atleta — corresponde a cada um desses componentes (gordura, músculo e massa dos ossos), como também para detectar de forma precoce a redução de massa óssea, sinalizando qual tipo de intervenção precisará ser feita.
Ainda: para quem busca perder peso ou para quem pratica atividades físicas de alta performance, a precisão dos dados da massa corpórea captados pelo exame, é fundamental para direcionar o controle dietético e a rotina dos exercícios.
O exame ainda é indicado para o tratamento de obesidade, para pessoas que passaram por cirurgia bariátrica, homens e mulheres que têm ou tiveram doenças como câncer, HIV, tuberculose, esclerose múltipla, artrite reumatoide e doenças intestinais.
Para saber mais sobre o exame da Densitometria Óssea, como é realizado na prática, suas contraindicações e preparativos antes e depois do exame, leia o artigo: Densitometria óssea: o exame que detecta osteoporose
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