Dia Nacional do Combate ao Fumo: riscos e cuidados! | IMEB

Dia Nacional do Combate ao Fumo: riscos e cuidados!

Quem fuma tem um risco até quatro vezes maior de desenvolver doenças como infarto, dor no peito, derrame cerebral, pressão alta, sem falar no câncer de pulmão.

No Brasil, o Dia Nacional do Combate ao Fumo é uma iniciativa que visa não apenas enfatizar os malefícios do tabagismo, mas também reforçar a importância da adoção de hábitos saudáveis ​​e políticas públicas que possam reduzir o consumo de produtos com nicotina. 

Neste conteúdo, você vai conhecer os principais riscos do cigarro, como (e por que) ele afeta sua saúde, além de dicas de como parar de fumar.

Boa leitura!

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Dia Nacional do Combate ao Fumo

Mulher partindo cigarro ao meio

Celebrado no dia 29 de agosto no Brasil, o Dia Nacional do Combate ao Fumo tem o objetivo de conscientizar a população sobre os malefícios do tabagismo e promover a adoção de hábitos saudáveis, além de incentivar políticas públicas que visem reduzir o consumo de produtos derivados da nicotina, composto psicoativo que prejudica a saúde. 

O principal objetivo do Dia Nacional do Combate ao Fumo é sensibilizar a sociedade sobre os riscos do tabagismo e incentivar a adoção de comportamentos saudáveis. Para isso, são adotadas ações para informar a população sobre os danos à saúde associados ao consumo de tabaco.

Além disso, as ações visam promover a prevenção do tabagismo, especialmente entre os jovens, alertando sobre a iniciação precoce e os riscos de dependência. Por fim, oferecer informações e recursos para ajudar aqueles que desejam abandonar o hábito de fumar.

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>>> Veja também  – Câncer de pulmão: o cigarro é responsável por 90% dos casos!

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Riscos trazidos pelo cigarro

De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 50 doenças estão relacionadas ao consumo de cigarro, entre elas:

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1. Câncer

O tabagismo é a principal causa evitável de câncer em todo o mundo. Fumar está diretamente ligado ao desenvolvimento de câncer de bexiga, de pâncreas, de fígado, do colo do útero, leucemia e principalmente de pulmão, sobre o qual o cigarro responde por quase a totalidade dos casos. 

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o tabagismo –– e a exposição passiva ao tabaco –– são os principais fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de pulmão, doença responsável pela morte de 28.620 de pessoas em 2020. 

Veja também: Como funciona o PET/CT?

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2. Doenças cardíacas

O Dia Nacional de Combate ao Fumo visa também alertar a população sobre o risco de doenças vasculares causadas pelo tabagismo. 

Isso ocorre, porque o tabaco causa alteração dos batimentos cardíacos, contração de artérias e aumento da pressão arterial, aumentando os riscos de doenças cardiovasculares, como infarto, aneurisma e AVC.

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>>> Veja também: Cintilografia Do Miocárdio: Como é Feita, Riscos, Preparo e Indicações?

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3. Doenças respiratórias

O consumo de cigarro é uma das principais causas de doenças respiratórias graves, como doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), bronquite crônica e enfisema, causadas pela fumaça e outras substâncias nocivas presentes no cigarro. 

Essas condições podem levar a dificuldades respiratórias graves e incapacitantes.

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4. Doenças vasculares

O tabagismo também danifica os vasos sanguíneos, aumentando o risco de formação de coágulos sanguíneos, estreitamento das artérias e redução do fluxo sanguíneo para várias partes do corpo, principalmente no cérebro. 

Tais condições podem levar a quadros de trombose venosa profunda e embolia pulmonar, condição que traz um grande risco à vida.

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5. Problemas na gravidez

Uma mulher grávida que fuma ou tem contato excessivo com a fumaça do cigarro tem chances maiores de complicações, incluindo parto prematuro, bebê com baixo peso ao nascer e aborto espontâneo. 

Mulheres fumantes, que desejam engravidar, precisam interromper o hábito meses antes de ficar grávida, já que os efeitos das substâncias tóxicas do cigarro permanecem no organismo por muito tempo após o hábito ser interrompido.

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6. Riscos para terceiros

Segundo o Inca, mais de 1 milhão de pessoas morrem todos os anos devido à exposição ao fumo passivo. Além disso, essas pessoas têm maiores riscos de câncer de pulmão.

Nesse sentido, o Dia Nacional de Combate ao Fumo visa chamar a atenção para os riscos que o fumante traz para pessoas próximas. 

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7. Problemas bucais

Fumar está ligado a problemas na cavidade oral, como mau hálito, cáries, gengivite e perda de dentes, dentes amarelados, entre outras, Além disso, aumenta o risco de câncer de boca.

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8. Dependência

A nicotina presente no tabaco é altamente viciante. Por isso, fumantes têm dificuldade em parar de fumar devido à natureza viciante da substância e precisam de acompanhamento médico especializado. 

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Cigarro eletrônico e narguilé fazem mal?

O cigarro eletrônico pode ser tão nocivo quanto o cigarro convencional. A Organização Pan-Americana da Saúde esclarece que, nesse caso, o usuário inala aerossóis gerados pelo aquecimento de um líquido que pode conter ou não nicotina, além de aditivos, sabores e produtos químicos tóxicos à saúde.

No Brasil, o consumo desse tipo de dispositivo tem aumentado entre os jovens. Em um levantamento publicado pela Folha de S.Paulo, quase 24% dos jovens entrevistados relataram que já experimentaram cigarro eletrônico, fazem uso diário ou utilizam o produto sem ser todo dia.

Ainda nessa pesquisa, 22% dos jovens afirmam ter tido ao menos uma experiência com narguilé, no qual o uso de uma sessão de uma hora de uso é equivalente à fumaça de 100 a 200 cigarros. 

Assim como os cigarros convencionais de tabaco apresentam riscos para a saúde, o uso de cigarros eletrônicos e narguilé devem ser evitados por qualquer pessoa porque nenhum desses produtos são seguros. 

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Como parar de fumar? 

Quem fuma ou convive com algum fumante sabe como é desafiador interromper esse hábito. Por isso, é necessário um grande comprometimento e conscientização para conseguir deixar esse hábito para trás. 

Alguns hábitos do dia a dia podem ajudar, como:

✅ Defina uma data para parar: escolha uma data específica para parar de fumar e comprometa-se com ela.

✅ Busque motivação: liste as razões pelas quais deseja parar de fumar, como melhorar a saúde, economizar dinheiro ou proteger sua família.

Avise amigos e família: conte aos seus entes queridos que você está parando de fumar para que eles possam oferecer apoio e incentivo.

Descarte produtos de tabaco: livre-se de cigarros, cinzeiros e outros produtos de tabaco em sua casa e ambiente.

Use terapia de reposição de nicotina: com a devida orientação médica, o uso de adesivos, gomas e pastilhas de nicotina podem ajudar a reduzir a dependência gradualmente.

Evite desencadeadores: identifique situações, lugares ou pessoas que o façam querer fumar e tente evitá-los.

Encontre substitutos saudáveis: mantenha suas mãos e boca ocupadas com chicletes, palitos de cenoura ou outros substitutos saudáveis.

Pratique atividade física: exercícios físicos podem ajudar a reduzir o desejo de fumar e aliviar o estresse.

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Se você está lutando para largar o tabagismo, saiba que não está sozinho. Buscar ajuda é um passo crucial para conquistar um estilo de vida mais saudável e livre do tabaco.

Existem programas de apoio na rede pública de saúde, que podem fornecer o suporte necessário durante esse desafio. Caso conheça alguém que enfrenta esse problema, ajude-o a buscar atendimento para superar a dependência.

Se você (ou alguém próximo) reside no Distrito Federal, a orientação da Secretaria de Saúde é buscar uma unidade básica de saúde (UBS) ou uma unidade do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) cadastrada. Neste link você encontra os locais com esse tipo de atendimento.

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Por: Dr. Renato Barra / Categoria: Câncer de pulmão Combate ao câncer Dicas de saúde

14 de agosto de 2023

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