Mitos e verdades sobre a cintilografia! | IMEB

Mitos e verdades sobre a cintilografia!

A cintilografia é um exame de imagem – da área da medicina nuclear – considerado um dos mais avançados e precisos para detecção de diversos problemas. Várias especialidades hoje utilizam esse exame para investigar patologias, como problemas cardíacos, ósseos, tumores, entre outros.

A grande vantagem deste método é que, ao contrário de outros exames de imagem, ele não avalia apenas alterações nas estruturas do corpo, mas sim de um ponto de vista bioquímico e molecular, ou seja, como as células estão se comportando.

O uso dos radiofármacos – medicamentos injetados antes do exame – permite que o aparelho faça o rastreio dessas substâncias nas áreas investigadas, já que elas costumam se fixar em áreas com alterações, facilitando um diagnóstico mais precoce.

No artigo de hoje, vamos esclarecer as maiores dúvidas que as pessoas ainda têm sobre este exame tão importante!

Mitos e verdades sobre a cintilografia

Agora que está mais clara a importância da cintilografia para o diagnóstico de diversas doenças, vamos saber o que existe de mito e de verdade a respeito desse exame tão importante.

1. A cintilografia traz riscos de radiação para o paciente?

Os níveis de radiação nos exames de cintilografia são mínimos. Para você ter uma ideia, os radiofármacos – substâncias usadas para o rastreio das alterações – possuem cerca de 100 vezes menos radiação que um exame de raio X de tórax.

No momento do exame, é usada apenas a dose necessária de radiofármaco para que a análise seja feita. Além dessa dose ser pequena e controlada, ela é rapidamente eliminada pelo corpo.

2. Os radiofármacos usados permanecem no organismo?

Como dito no ponto anterior, as quantidades de radiofármacos usadas nesse exame são extremamente reduzidas, limitando-se ao mínimo necessário para a captação das imagens.

Além disso, após poucas horas do fim do procedimento, essas substâncias são eliminadas pelo organismo, através da urina.

A orientação é de que o paciente consuma bastante líquido ao longo do dia, para acelerar ainda mais essa eliminação dos radiofármacos.

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3. Os radiofármacos podem interagir com outros medicamentos?

Em algumas situações, a depender do tratamento escolhido, o radiofármaco é utilizado juntamente com outros medicamentos, visando melhores resultados. Esse tipo de combinação é chamada de terapia-alvo.

É importante lembrar que todo exame de medicina nuclear – cintilografia e PET/CT – é conduzido por médicos com 6 anos de formação, além de especialização em medicina nuclear.

Sendo assim, todo o processo é bastante seguro e controlado, e as quantidades de substâncias utilizadas – e as combinações entre elas – são calculadas conforme o caso específico e as necessidades de cada paciente.

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4. A cintilografia tem alguma contra-indicação?

Apesar de ser bastante segura, existem sim alguns casos em que a cintilografia deve ser evitada ou feita seguindo critérios especiais.

Sobre isso, confira o que diz a radiofarmacêutica do IMEB, Sarah Martins, em entrevista ao Dr. Renato Barra:

“Devido aos radiofármacos conterem algum teor de material radioativo, em geral o exame não é recomendado para mulheres grávidas ou lactantes. Ainda assim, essas pacientes podem fazer os exames, desde que seja avaliado, tanto pelo médico nuclear quanto pelo médico que solicitou o exame, o risco-benefício da informação diagnóstica que aquele resultado, que aquele exame vai trazer para o tratamento dessa paciente”.

Confira abaixo a entrevista na íntegra:

5. Radiofármaco é a mesma coisa que contraste?

O contraste, substância utilizada em exames como tomografia computadorizada e ressonância magnética, ajuda na diferenciação de partes do organismo, quando em contato com o campo magnético dos aparelhos. Ou seja, torna mais nítidas as regiões onde ele se encontra.

Já os radiofármacos, usados nos exames de medicina nuclear – cintilografia e PET/CT – são compostos que têm a função de se fixar em regiões que precisam ser investigadas. No caso de tumores, por exemplo, os radiofármacos acabam se acumulando em maior quantidade nas células tumorais que nas células saudáveis, ajudando na identificação das células defeituosas.

Medicina nuclear é no IMEB!

A medicina nuclear, como vimos neste artigo, é uma especialidade diagnóstica que se utiliza de radiofármacos para identificar a atividade metabólica e funcional de células defeituosas, ajudando seu médico a ter respostas muito mais claras sobre sua saúde.

Apesar da presença de alguma quantidade de material radioativo nos radiofármacos, as dosagens utilizadas são cuidadosamente calculadas e utilizadas nas mínimas quantidades possíveis, a fim de evitar qualquer risco à saúde dos pacientes.

Ainda assim, antes de fazer seus exames, é importante se certificar de que a clínica escolhida seja qualificada para realizar os procedimentos com toda a segurança necessária.

O IMEB é referência em medicina nuclear no Centro-Oeste. Somos a única clínica de medicina nuclear e diagnóstico por imagem com a acreditação máxima em excelência pela ONA (Organização Nacional de Acreditação), entidade não governamental e sem fins lucrativos, que certifica a qualidade de serviços de saúde no Brasil, com foco na segurança do paciente.

Caso esteja em Brasília ou Entorno e tenha exames solicitados, venha fazer seus exames conosco!

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Por: Dr. Renato Barra / Categoria: Exames

21 de abril de 2021

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