Problemas na tireoide: quais são, sintomas e a importância da ecografia! | IMEB

Problemas na tireoide: quais são, sintomas e a importância da ecografia!

Perda de peso sem motivo, queda de cabelo e até alterações nos batimentos cardíacos. Todos esses sintomas podem estar relacionados a problemas na tireoide; glândula que pode ser uma verdadeira vilã silenciosa, caso não esteja funcionando bem.

Quando está alterada pode comprometer todo o seu corpo, afetando seu metabolismo, energia e até mesmo seu humor. 

Mas como identificar esses problemas e qual é o papel fundamental da ecografia nessa jornada de descoberta? 

Neste artigo, vamos explorar os diversos problemas que podem surgir na tireoide, os sintomas associados e, é claro, a importância crucial da ecografia para um diagnóstico preciso!

Quais são os problemas mais comuns na tireoide?

A tireoide é uma glândula que tem um formato parecido com uma borboleta e fica localizada na região frontal inferior do pescoço. A principal função dela é produzir os hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina), responsáveis por diversos processos no organismo, sobretudo no metabolismo. 

Os hormônios tireoidianos têm várias finalidades importantes, como regular o ritmo do seu metabolismo e como seu corpo gasta energia (ou guarda em forma de gordura), controlar a temperatura corporal, a frequência cardíaca, o crescimento e desenvolvimento, a saúde dos ossos, entre outros processos. 

Mas quando essa glândula não funciona corretamente, podem surgir diversos problemas, como:

Hipotireoidismo

O hipotireoidismo é um problema na tireoide que surge quando a glândula produz baixos níveis de hormônios, sendo mais comum nas mulheres, mas pode afetar qualquer pessoa. A Tireoidite de Hashimoto (doença autoimune) e a deficiência de iodo estão entre as causas do hipertireoidismo.

Os sintomas do hipotireoidismo incluem:

  • Menstruação irregular em mulheres.
  • Desaceleração dos batimentos cardíacos.
  • Problemas de memória.
  • Intestino preso.
  • Cansaço excessivo.
  • Queda de cabelo.
  • Diminuição do apetite.
  • Sensibilidade maior ao frio.

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Hipertireoidismo

Outro problema bem comum na tireoide é o inverso do primeiro: o hipertireoidismo.  Essa condição se dá por uma produção aumentada dos hormônios. Entre as principais causas, estão o excesso de iodo, nódulos na glândula ou quadros de tireoidite. 

Há também a Doença de Graves, condição autoimune, no qual o sistema imunológico faz o próprio organismo atacar a tireoide.

Os sintomas de hipertireoidismo incluem:

  • Perda de peso inexplicada.
  • Aumento da frequência cardíaca.
  • Irritabilidade.
  • Sensibilidade ao calor.
  • Fadiga.
  • Tremores nas mãos.
  • Dificuldade para dormir.
  • Evacuações frequentes.
  • Alterações na menstruação em mulheres.

>>> Leia também: Oleaginosas ajudam a regular a tireoide?

Bócio

Conhecido popularmente como “papo”, bócio é o aumento visível da glândula tireoide. Entre os fatores, pode ser causado pela deficiência de iodo, tireoidite (inflamação da tireoide), disfunção da tireoide, como o hipotireoidismo ou hipertireoidismo, entre outras condições.

Fonte: Endocrine Society

Esse crescimento pode se apresentar em diferentes tamanhos, podendo causar sintomas ou não. Além disso, o bócio é classificado conforme os níveis de hormônios tireoidianos, dividido em: bócio difuso, bócio nodular ou bócio endêmico.

Nódulos tireoidianos

Os nódulos tireoidianos também fazem parte da lista de problemas na tireoide. Neste caso, o paciente sofre com o crescimento excessivo na região, podendo variar no tamanho, quantidade e no tipo (maligno, benigno ou indeterminado). Contudo, a maioria dos nódulos não é cancerígeno. 

Vale ressaltar ainda que os nódulos tireoidianos passam despercebidos, porque a maioria dos pacientes não apresenta sintomas. Por isso, costumam ser descobertos por “acidente” nas consultas de rotina. Apesar de a maioria dos casos ser benigno, é importante passar por uma avaliação médica para descartar condições médicas graves.  

O surgimento dos nódulos tireoidianos atinge mais as mulheres, com idade acima dos 40 anos e com histórico familiar. Além disso, a deficiência de iodo está entre as causas principais para o aumento do volume da região. 

Tireoidite

A tireoidite é um problema na tireoide relacionado à inflamação da glândula tireoide, que pode variar entre aguda e crônica. Essa condição médica surge devido a fatores diversos, desde tireoidite de hashimoto até como uma resposta inflamatória aguda após infecção por vírus ou bactéria. 

Os sintomas variam a depender do tipo específico e da fase da doença. Além dos sintomas relacionados à disfunção tireoidiana (como hipotireoidismo ou hipertireoidismo), a tireoidite pode causar dor no pescoço, sensibilidade, rouquidão, dificuldade para engolir, inchaço ou desconforto na região.

Câncer na tireoide

O câncer da tireoide é o mais comum na região da cabeça e pescoço, sendo o terceiro tipo de tumor mais frequente nas mulheres e com alta prevalência na faixa etária dos 20 aos 55 anos. Por ser menos agressivo que outros tumores, é possível conviver com a doença por um longo período até o diagnóstico. 

De acordo com o Instituto Vencer o Câncer, apenas 1 em cada 10 a 20 nódulos encontrados na tireoide é maligno, sendo que 1 em cada 10 nódulos é palpável. Apesar disso, é essencial buscar avaliação médica para a correta identificação do nódulo e o tratamento adequado.

Os principais sintomas do câncer de tireoide incluem:

  • Presença de nódulo na tireoide, que pode ser palpável ou detectado por exames de imagem.
  • Inchaço na região da tireoide.
  • Rouquidão.
  • Tosse frequente, sem causa aparente.
  • Dificuldade em engolir.
  • Sensação de caroço na garganta.
  • Linfonodos aumentados no pescoço.

>>> Veja também – Mitos e verdades sobre a tireoide

Problemas na tireoide: a importância da ecografia!

A ecografia (ou ultrassonografia) é uma das técnicas de diagnóstico por imagem mais utilizadas para investigar problemas na tireoide, devido às suas grandes vantagens, como:

  • Não invasivo: não necessita injetar substâncias, uso de agulhas ou realizar incisões, o que o torna um exame seguro e confortável.
  • Visualização detalhada: traz informações precisas sobre a forma, tamanho, estrutura e textura da glândula. 
  • Permite identificar nódulos: a ecografia pode determinar se um nódulo é sólido ou líquido, o que pode ser um indicativo importante para o diagnóstico.
  • Orientar biópsias: em casos suspeitos, pode ser usada como guia para auxiliar na realização de biópsias da tireoide.
  • Acompanhar tratamentos: ajuda a monitorar a eficácia de tratamentos para problemas na tireoide. Se um nódulo está diminuindo de tamanho ou se há progressão da doença, por exemplo.
  • Sem radiação: ecografias não emitem radiação ionizante, o que as torna opções seguras para pacientes de todas as idades, incluindo grávidas e crianças.
  • Rápida e acessível: exame rápido, que pode ser feito no próprio consultório médico, além de ser uma opção financeiramente mais acessível.

A ecografia da tireoide pode ser realizada na versão convencional ou com doppler. No segundo caso, o procedimento possibilita avaliar a circulação dos vasos sanguíneos e o fluxo de sangue na região da tireoide, para melhor avaliação da região. 

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Por: Dr. Renato Barra / Categoria: ecografia Endocrinologia Tireoide

6 de junho de 2023

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